quinta-feira, 14 de maio de 2009

Crônica: O Principe Das Trevas.

"A história de Sarah Brown e seu passado tenebroso, o encontro com outros vampiros de clãs rivais. A paixão, o ódio e o desejo de sangue. Nada permanecera em pé até que a batalha tenha um vencedor.
Mote: Gastando o tempo, embote as patas do leão, e faça a terrar devorar sua própria progênie."


Tudo estava normal, como sempre Sarah estava em seu trabalho como garçonete no PUB em Londres Inglaterra. Ela levava uma vida pacata como qualquer outro humano, a mesma já estava em Londres há três anos. Sarah não agüentava mais o seu trabalho, aquele estresse diário estava deixando-a irritada, ela já estava se acostumando com as cantadas que os freqüentadores do local diziam para ela todas as noites, não agüentava mais receber as ordens de seu garçom chefe, a única coisa que ela queria era sair dali e ir para seu AP onde ela morava com seu gatinho Steve. A garçonete não tinha descanso ela não podia reclamar tinha que atender aos clientes sempre sorrindo e gentilmente. Tudo corria bem, até que chegou ao PUB um grupo de seis punks, dentre eles encontrava-se um homem enorme, careca, bastante musculoso, os outros punks o chamavam de Jack, ele parecia ser o líder daquele bando, junto a ele estava uma mulher loira e com um corpo de modelo, bastante linda. Eles chegaram pedindo uma mesa, Sarah foi até eles e os levou para uma mesa de seis lugares.


Sarah - Qual será o pedido de vocês?

Jack – Podemos nos sentar primeiro?

Sarah - À-vontade!

Jack – Queremos um barril de cerveja e seis copos.

Sarah – Sim.


Sarah dirigiu-se até o garçom chefe que se chamava Billy e entregou o pedido a ele, ela voltou e foi atender os outros clientes que chegavam ao PUB. Enquanto isso no andar de cima do PUB, onde rolavam os jogos, acontecia uma briga. Os seguranças subiam até lá no intuito de deter o benfeitor da briga, com sucesso, eles traziam para baixo o homem que armou a briga por causa do jogo. Este era William Duhann um milionário. Ele que estava irritado por ter perdido uma grande quantidade de dinheiro no jogo, não se conformava e começava a xingar a todos, até que ele pisou no pé de Jack, um dos punks que estavam sentados a mesa bebendo.


Jack – Você não está me vendo?

William – Com quem você acha que está falando? Seu verme!

Jack – Do que me chamou?

William – Você ouviu verme inútil...


Jack não deixou que William termina-se a frase e no exato momento segurou a cabeça do homem e tacou sobre a parede, começando a espancá-lo, os seguranças tentaram de telo, mais os outros punks foram para cima dos dois seguranças. Fazendo assim com que ocorresse uma briga generalizada. Sarah ia para um canto junto com as outras duas garçonetes e ficavam observando a briga, as mulheres que estavam com Sarah estavam morrendo de medo, mais Sarah agia normal como se nada estivesse acontecendo.
Até que umas gotas de sangue respingam sobre a face de Sarah. Ela tentava se manter serena com isso, ligeiramente Sarah passava sua língua pelo canto esquerdo de sua boca limpando o sangue que havia lhe sujado. Quando de repente ao longe na porta do PUB, um vento passava causando calafrio em todos que estavam ali, ninguém conseguia ver quem ou o que estava vindo. Quando as portas estilo faroeste se abriam, entrava um homem de tamanha beleza, sua pele era branca feito a neve, seus cabelos longos até os ombros esvoaçavam junto ao vento, seus olhos azuis coberto por olheiras brilhavam em meio aquilo tudo, suas roupas eram bem antigas pareciam ser do século XVII, um sobretudo de veludo marrom com a manga cheia de babados, a gola de sua blusa também era revestida em babados, e em seus pés uma bota até o joelho de cor marrom. Logo depois dele, via-se um mão enorme sobre a parte de cima da porta, aquela pessoa parecia estar se abaixando para tentar entrar naquele recinto, logo podia-se ver um homem negro, alto, seus braços eram enormes e coberto por músculos, seus físico era de um homem robusto, mas a sua aparência não era tão bela assim, trajando uma roupa social preta seguido de um sobre tudo preto, o homem cruzava os braços, logo ele se juntava com o outro homem misterioso. E por fim a última pessoa a entrar no local, mais esse era bem diferente dos outros dois, sua aparência era surreal, era tão belo que todos ficaram pasmos com a sua beleza. Este homem parecia um Deus, o seu traje não era muito diferente do primeiro homem, mais a cor era vermelha feito o sangue. Ele parava entre os outros dois homens, mais ainda assim a briga não parava, até que um dos punks resolveu ir para cima do último homem, sem se mexer o homem apenas dizia para todos que estavam brigando, saírem do PUB. Todos com exceção dos garçons e adjacências. A parte de baixo do PUB estava toda destruída, devido à briga. O primeiro homem tirava de seu bolso um papel e em seguida o lia olhando para as garçonetes e num tom de voz suave ele dizia:


- Quem é Sarah Brown?

Sarah Brown – Quem deseja saber?

- Desculpe-me senhorita, não me apresentei. Sou Alberto Giovanni, vim em nome do príncipe de Londres.

Sarah Brown – E quem seria esse?

Alberto Giovanni – Bom, este ao meu lado direito é minha majestade, O príncipe Richard Spance, e ao lado do príncipe, se encontra Trovejo.


O príncipe se mantinha calado e observava a jovem garçonete, enquanto Trovejo abria seu sobretudo e colocava sua mão direita dentro dele como se fosse puxar alguma coisa. Sarah se assustou na hora achou que ele tiraria uma arma de seu traje, ela olhou fixamente para ele, porem o homem tirou apenas um pergaminho do tamanho médio, ele abriu o documento e o leu em voz alta.


Trovejo - Sarah Brown está na cidade de Londres há três anos e a jovem Gangrel não se apresentou para o príncipe Richard Spance durante esse tempo.

Príncipe Richard – Posso saber o motivo por não ter ido se apresentar a mim? Talvez assim eu possa poupar a sua vida!

Sarah Brown – Eu não tive tempo, estava muito ocupada com o meu trabalho.

Príncipe Richard – Mais agora você tem!

Sarah Brown – Sim, peço desculpas meu príncipe.

Príncipe Richard – Suas desculpas serão aceitas porem você irá a uma missão ao meu nome. E se você não aceitar o meu convite você só terá um destino e creio que você saiba qual é.

Sarah Brown – Eu não tenho escolha né!


Sarah, junto com o príncipe Richard, Alberto e Trovejo, saíram do local. Nas ruas ao redor do PUB não se ouvia nada a não ser o zumbido de algumas cigarras e o vento gélido que batia sobre a face deles, estacionado em frente PUB havia uma limousine logo o príncipe ordena que Alberto vá junto com Sarah até onde ela mora para que ela possa pegar as suas coisas. Enquanto isso, Trovejo e o príncipe entravam na limousine e Alberto junto com Sarah sumiam dentre as vielas de Londres, os dois caminhavam até o Apartamento da garçonete, chegando em frente ao local, Alberto encostava sobre um poste e olhava para a jovem Sarah.


Alberto Giovanni – Lhe darei 10 minutos, não demore.

Sarah Brown – Não irei demorar.


Sarah entrava ao prédio que estava bastante velho, o lugar fedia a mofo misturado com urina, ela residia no 4º andar. A jovem Gangrel adentrava no elevador que era antigo com as portas de grades, junto com ela estava uma idosa, que tentava sempre puxar assunto com Sarah, mais suas tentativas eram em vão, a garota nunca dava confiança, a idosa parou no 3
º andar ela não conseguia abrir a porta porque havia travado, logo ela pediu ajuda para Sarah. A Gangrel rapidamente abria a porta do elevador sem fazer muita força, a mulher saia do elevador e Sarah continuava. Chegando ao seu andar, um homem bêbedo e drogado, vestindo uma calça toda rasgada, sem blusa e com uma arma na cintura, estava sentando ao lado da porta de seu apartamento, ela andava sobre aquele corredor pútrido, até chegar à porta, o bêbado começava a mexer com a moça.


Bêbado – Hei Gatinha vem cá, deixa eu te dá uns beijos

Sarah – Não encoste em mim !

Bêbado – Cala a boca vadia, vem aqui que eu vou te mostra um homem de verdade.


A Gangrel se irritou com as palavras do bêbado, mais não expressou isso a ele. Logo ela chegou perto do homem como se estivesse afim dele também, o seduzindo, ela ia para cima dele lentamente, o envolvendo em seus braços, o homem achou que tinha conseguido o que queria, mas a jovem Gangrel inclinava sua cabeça para o lado esquerdo do homem e logo em seguida ela revelava suas presas indo em direção ao pescoço do bêbado, a garota o mordia e ao mesmo tempo ele sentia um intenso prazer, Sarah soltava o homem que caia no chão em seguida, ela lambia o pescoço do cara fechando a ferida. Ao lado dele havia a sua arma, a jovem Sarah pegava a arma e colocava em sua cintura. Logo depois Sarah entrou em seu apartamento, as janelas eram cobertas, exceto por uma que Sarah só abria a noite, não entrava luz naquele lugar, a única coisa que clareava o local de dia eram algumas velas, e a noite a luz da lua clareava uma parte. Seu apartamento era apenas de um cômodo, uma cama de casal ficava no centro do AP, do lado esquerdo havia um banheiro que estava podre e sobre a sua cama, tinha roupas espalhadas, e seu gatinho Steve estava deitado sobre a cama. Sarah trocava-se rapidamente, colocando uma calça de couro, um coturno e uma blusa de alça deixando sua barriga de fora, ela colocava algumas roupas em sua bolsa, pegava um canivete e colocava entre seus seios, pegava também uma adaga de tamanho médio e colocava dentro do seu coturno, a arma que ela havia pego do bêbado ela colocava em sua cintura, pega a sua bolsa e quando ia sair, sentia uma presença estranha, ela olhava para a fresta da porta e via uma sombra passando. Ela ia até a janela que estava aberta e olhava para baixo, Alberto ainda estava lá a esperando, ele olhava para cima e acenava gentilmente para a mulher, mais ela o ignorava. Novamente Sarah ia até a porta e de novo via aquela sombra passando, ela olhava pelo olho mágico, mais não via nada, a garota estava um pouco assustada o que estaria esperando por ela ali fora? Sarah decidiu abrir a porta, mas ela não a abriu toda apenas uma brecha para poder ver quem ou o que estaria ali. Até que ela se depara com Alberto, Sarah se sentiu mais aliviada por ser ele.

Alberto Giovanni – Vim verificar porque estava demorando. Você parece assustada jovem Sarah, aconteceu algo?

Sarah Brown – Nada demais, apenas achei ter visto algo, mais acho que era você mesmo.

Alberto Giovanni – Uma presença estranha, eu também senti. Talvez o que a senhorita viu não tenha sido eu.

Sarah saia de seu apartamento pegando suas coisas deixando apenas seu gatinho dormindo na cama, ela olhava para ele e em seus pensamentos ela dizia para ele que voltaria em breve, mesmo sem saber o seu destino dali para frente. Alberto e Sarah desciam as escadas até chegar a portaria, um homem gordo, feio e tarado, parecia ser um dos donos do prédio; olhava para Sarah como de costume soltava elogios para a moça.

Gordo – Sarah! Já está saindo de novo. Quem é esse, namorado novo? Que sortudo hein com uma gata dessas.

Sarah – Sim é meu namorado.

Alberto olhava para Sarah sem entender, mais concordou com as palavras da jovem. A mulher do homem gordo que ficava no balcão, começou a bater no homem com um chinelo, resmungando o chamando de safado, enquanto Sarah e Alberto saiam do prédio indo em direção a rua. Alberto batia suas palmas de leve, aparecendo em meio à escuridão da rua uma carruagem, era bem bonita e antiga, toda negra. Guiando a carruagem havia um cocheiro, não dava para ver o rosto do homem, pois estava coberto por um capuz. Com um tom irônico, Sarah olhava para Alberto e pensava: “Não tinha algo mais velho que isso.” Os dois entravam na carruagem e seguiam até o lugar que o príncipe Richard Spance mandou Alberto levar a garota. A Gangrel não trocava palavras com o Giovanni, ela se mantinha séria e pensando no que seria da sua não-vida dali em diante. Até que a carruagem para de se locomover, eles haviam chegado ao lugar marcado, à porta da carruagem se abria e logo em seguida, Sarah saia e atrás dela Alberto. Novamente Alberto batia suas palmas, dessa vez saia de uma das ruas que estava coberta pelas sombras um homem, não dava para ver a face dele, mais ele ia se aproximando de Alberto. Sarah olhava para o homem com uma expressão de nojo. Este homem era Augusto um carniçal de Alberto, diferente do Giovanni, Augusto era bem feio, no seu rosto havia varias verrugas e feridas, seu nariz era pontudo e dele saia uma gosma verde, Augusto também era corcunda e vivia com as mãos sobre a boca, ele olhava para Sarah e começava a babar.

Augusto – Mestre esse é o presente que o senhor me prometeu?

Alberto Giovanni – Não Augusto! Seu presente eu lhe darei mais tarde. Carregue a mala da moça.

Augusto atendia as ordens de Alberto e pegava a mala da jovem, logo Alberto junto com Sarah seguido de Augusto adentrava ao local onde o príncipe havia marcado. Eles desciam por uma extensa escada até chegar ao fim, em frente a eles havia uma enorme porta de ouro e em cada lado da porta dois soldados vestido com armaduras medievais e grafado sobre a armadura havia o símbolo de uma cruz vermelha. Alberto mandou que Augusto ficasse do lado de fora esperando por ele e cuidando da mala de Sarah, logo o Giovanni e a Gangrel entravam na sala. Na sala encontrava–se o príncipe sentado sobre um trono dourado, Alberto e Sarah olhavam para o príncipe que mandavam os dois se aproximarem, atrás deles apareciam duas cadeiras confortáveis, o príncipe mandava que ambos se sentassem, eles obedeciam.

Príncipe Richard – Até que enfim chegaram! Só que ainda faltam mais três membros, creio que eles demoraram a chegar, pois um deles é um novato, ele nem deve saber o que é um vampiro. Coitado ainda faz parte de um clã... Como eu posso dizer, horrível, mas sabe fazer seu trabalho com competência.

Enquanto isso no cemitério de Londres, em uma das covas havia uma caixa sem nenhuma identificação a pessoa ou o morto que estaria ali dentro, foi enterrado como indigente. O homem que estava ali dentro abriu os olhos e se viu cercado de trevas, ele estava deitado e sentia a pedra fria por todos os lados, suas mãos e seus pés também tocavam a rocha, ele estava dentro de algum tipo de caixa. O homem começou a passar suas mãos sobre a caixa, afastando-se para o lado tentando verificar onde estava e um punhado de terra caia sobre a sua boca e suas narinas. Logo em seguida o homem começou a socar a caixa onde ele estava, depois que havia conseguido arrebentar a caixa, começou a subir por aquele solo coberto de terra. Após sair por completo da cova, ele notou que estava diferente, estava se sentindo mais forte, também notou que não estava mais respirando, ele olhou para a sua roupa e viu que estava toda furada e cheia de sangue como se estivesse sido fuzilado, mas não havia nenhum ferimento em seu corpo. Ele estava sentindo uma fome insana, olhou para os lados e notou que estava no meio de um cemitério, viu uma luz de longe e começou a seguir aquele pequeno foco, o homem seguia o caminho cambaleando, ele via um portão entreaberto, o empurrou e saiu do lugar, logo se deparava com um velho esse seria o coveiro do cemitério. O homem que estava fraco e quase sem força para falar perguntava ao velho.

Homem – Onde eu estou?

Coveiro – Ué estamos no cemitério de Londres!

Homem – Tem certeza? Não estamos no Afeganistão?

Coveiro – Sim, estamos em Londres senhor. De onde você veio?

Homem – Eu acabei de sair daquele buraco ali.

Coveiro – Que buraco?

Homem – Aquele ali, em frente aquela amendoeira.

Coveiro – Suas roupas... Você... EU ACABEI DE TE ENTERRAR!